A nova vacina da UFMG contra drogas é uma vacina terapêutica feita para o tratamento da dependência em cocaína e crack.
A nova vacina (da UFMG contra drogas) tem sido bastante comentada nos últimos meses, e isso se deve à inovação que ela traz não só para o Brasil, mas para o mundo. Sua importância não é apenas médica, mas também social.
Se já ouviu falar sobre essa inovação da medicina, mas ainda não sabe todas as informações relacionadas a ela, esse post é para você. Descubra tudo sobre essa nova vacina e fique por dentro dos avanços da área da saúde!
Saiba mais sobre o surgimento da nova vacina
Desde 2015, a UFMG, Universidade Federal de Minas Gerais, vem trabalhando em uma vacina revolucionária. Ela tem o objetivo de ser eficaz no tratamento da dependência de cocaína e dos seus derivados, como o crack.
Fases do Desenvolvimento
Com oito anos de pesquisa, o projeto promissor já finalizou as etapas pré-clínicas, realizadas em ratos. Nesses testes pré-clínicos, foi observada a produção de anticorpos anticocaína no organismo dos animais, além de ter constatado segurança e eficácia no tratamento da dependência em questão.
Outro ponto de destaque durante essa fase de desenvolvimento foi a prevenção de consequências obstétricas e fetais da exposição, durante a gravidez dos animais, à cocaína e aos seus derivados.
Atualmente, os cientistas envolvidos na nova vacina da , UFMG contra drogas, estão em busca de financiamentos e recursos para dar continuidade ao projeto. A intenção é dar início à próxima fase de desenvolvimento, que consiste no estudo em humanos.
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Investimento
Com toda a eficiência demonstrada e a popularização da nova vacina (da UFMG contra drogas), a chegada de novos investimentos foi questão de tempo. A Prefeitura de São Paulo foi uma das primeiras interessadas em firmar uma parceria com a UFMG, Universidade Federal de Minas Gerais.
Essa instituição investiu quatro milhões de reais no imunizante, a fim de viabilizar e agilizar as próximas fases da vacina. Como a cidade de São Paulo enfrenta sérios problemas com relação às drogas e aos dependentes químicos, esse investimento e apoio será muito importante para ela também, afinal, se tudo der certo, seus desafios quanto a isso poderão ser reduzidos de maneira expressiva.
Além da Prefeitura de São Paulo, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) anunciou um investimento de 10 milhões de reais na nova vacina (da UFMG contra drogas) após analisar os resultados promissores dos testes iniciais.
Em quê consiste a nova vacina contra drogas
É normal que a nova vacina (da UFMG contra drogas) gere dúvidas às pessoas leigas no assunto e, até mesmo, em profissionais da área. Como ela é muito revolucionária e importante, faz-se necessário entender a sua composição e o porquê da sua eficácia.
Agentes imunizantes
Os agentes imunizantes são o que, de fato, faz com que a vacina seja eficaz para o tratamento de dependência de cocaína e crack. No caso da nova vacina (da UFMG contra drogas), esses agentes são um calixareno e um hapteno, moléculas químicas com características bastante específicas. Juntas, essas moléculas desenvolvem uma resposta imunológica muito eficiente.
Componentes precursores
Para que a vacina tenha um efeito verdadeiramente eficaz, é necessário haver componentes precursores durante o processo de criação de uma resposta imunológica. No caso da nova vacina (da UFMG contra drogas), o componente precursor se chama carreador. Esse componente é uma substância de maior massa molecular, capaz de provocar uma resposta imunológica.
Sem esse tipo de componente, a grande eficácia da vacina não seria possível, e é justamente por essa razão que ele é chamado de precursor.
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Resposta Corporal
Quando entra em contato com o organismo, a nova vacina (da UFMG contra drogas) estimula o sistema imune a produzir anticorpos, e esses se ligam à cocaína e aos seus derivados na corrente sanguínea.
Com essa ligação, a molécula da cocaína fica muito grande, o que impede, ou, pelo menos, evita, que ela passe pela barreira hematoencefálica. Essa estrutura funciona como filtro, controlando, assim, as substâncias que podem chegar até o cérebro.
A partir disso, a pessoa não sentirá os efeitos prazerosos da droga que causam a compulsão. Então, o usuário teria tempo para substituir essa prática por outras que não são danosas ao corpo, como o retorno ao convívio familiar e a realização de esportes.
As vantagens do desenvolvimento da nova vacina contra drogas
Como mencionado ao longo do post, não é à toa que a nova vacina contra drogas se tornou tão popular nos últimos meses. Ela possui uma importância médica e social enorme, tendo sido, inclusive, indicada para o Prêmio Euro Inovação na Saúde, que reconhece as grandes inovações da área médica.
Ela possui grande relevância clínica, uma vez que pode tirar um indivíduo da dependência do crack e da cocaína. Essas substâncias são extremamente danosas ao corpo humano, podendo causar anorexia, alucinações, ansiedade, insônia, delírios, agressividade e muito mais.
Além disso, a dependência de cocaína e crack costuma gerar uma série de problemas sociais. Os usuários dessas substâncias acabam fazendo de tudo para sustentar e manter o vício. Assim, perdem emprego, vendem itens pessoais e de casa, batem e ameaçam familiares em busca de dinheiro, destroem relacionamentos e amizades e muitas outras coisas.
Nos casos mais sérios da compulsão, os usuários vêm as ruas como a única saída, já que ficam sem dinheiro e sem o apoio familiar ou a vontade de ficar em casa. Isso torna as ruas mais inseguras e coloca a vida de todos os cidadãos em risco, até mesmo daqueles que não têm nada a ver com a situação.
Dessa forma, as vantagens do desenvolvimento dessa vacina estão diretamente relacionadas às questões sociais e salutares.
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Saiba mais sobre a efetividade da nova vacina
A efetividade da nova vacina contra drogas continua muito baseada nos testes feitos em animais. Nesses organismos, a vacina conseguiu induzir a produção de anticorpos contra a cocaína e o crack. Além disso, o medicamento foi eficaz para prevenir as consequências da exposição às substâncias químicas ao longo da gravidez dos animais, amenizando os impactos obstétricos e fetais.